sábado, 4 de fevereiro de 2012

Eu sou um escorpião, é minha natureza…




“Um dia, o escorpião olhou pela montanha onde vivia e decidiu mudar. Então ele começou uma jornada pelas florestas e colinas. Ele escalou sobre as rochas e sob as vinhas e continuou andando até encontrar um rio. O rio era amplo e forte, então o escorpião parou para pensar na situação. Ele não conseguia encontra nenhum caminho para cruzar o rio. Então ele correu e checou rio abaixo, sempre pensando que ele deveria voltar.
De repente, ele viu um sapo sentado às margens do córrego, do outro lado do rio. Ele decidiu pedir ao sapo ajuda para atravessar a correnteza.
“Olá senhor Sapo!” chamou o escorpião através da água, “Você poderia ser amável e me dar uma carona em suas costas para eu cruzar o rio?”
“Bem, senhor Escorpião! Como eu sei que se eu tentar ajudá-lo, você não vai tentar me matar?” perguntou o sapo hesitante.
“Porque” respondeu o escorpião. “Se eu tentar te matar, então eu morreria também, como você pode ver eu não posso nadar!”

Agora parecia fazer sentido para o sapo. Mas ele perguntou. “E quando eu ficar perto do banco de areia? Você poderia ainda tentar me matar e voltar para a terra!”
“Isso é verdade”, concordou o escorpião. “Mas então, eu não seria capaz de chegar ao outro lado do rio!”
“Muito bem, então, como é que eu sei que você não vai esperar até chegarmos ao outro lado e, em seguida, me matar?” disse o sapo.
“Ahh…” murmurou o escorpião.”Como você vê, uma vez que você tenha me levado para o outro lado do rio, eu vou ser muito grato pela sua ajuda, que não seria justo te recompensar com a morte, não é?!”
Então, o sapo concordou em pegar o escorpião do outro lado do rio. Ele nadou para o outro lado e senteu sobre a lama pra pegar seu passageiro. O escorpião subiu pelas costas do sapo, suas garras se prenderam ao couro macio do sapo, então o sapo mergulhou no rio. A água enlameada cercava eles, mas o sapo ficado tão perto da superfície que o escorpião não se afogaria. Ele se impulsionou com força ao longo da primeira metade da correnteza, suas patas deslizavam selvagemente pela correnteza.
Na metade do caminho pelo rio, o sapo repentinamente sentiu uma ferroada em suas costas e, pelo canto dos olhos, viu o escorpião remover o ferrão de suas costas. Um entorpecimento mortal começou a fluir por seus membros.
“Seu tolo!” murmurou o sapo, “Agora vamos morrer os dois! Porque você fez isso?”
O escorpião lamentou e disse: “Eu sou um escorpião. É a minha natureza.”
Então, ambos afundaram na água enlamecida do rio.”


Autor: Esposo


Moral: A fábula trata basicamente do ser humano e sua natureza. Das coisas que prometemos para nós mesmos que nunca mais vamos fazer e por um motivo ou outro acabamos fazendo, ou de quando machucamos as pessoas que tentam nos ajudar.
Isso também pode ser levado em conta. As vezes machucamos as pessoas sem ao menos perceber, sem ter a maldade, somente pelo fato de sermos assim.

2 comentários: